Tabela Fipe é usada para consulta de dados sobre automóveis. Ela é considerada a base primordial para o cálculo de seguros e do IPVA. Porém, é importante saber desde já que ela não pode ser o principal parâmetro ao negociar um Seguro Auto. É a base também para pessoas que compram e vendem carros usados.
Para que serve a Tabela Fipe?
A tabela FIPE serve principalmente como base de referência para seguros, contratos, financiamentos e negociações, justamente por apurar o preço dos veículos. Em suas consultas públicas, ela representa o ano, o modelo, o valor médio expresso em real (R$) do mês/ano de referência e outras informações sobre o automóvel.
O termo “tabela FIPE”, em geral, é conhecido entre condutores que já compraram ou venderam algum carro, pois ela é vista como um ponto de partida para análises de negociações de veículos, servindo como mecanismo de referência. E é exatamente assim que deve ser entendida: instrumento de orientação baseado na média de preço.
Como é feito o cálculo da tabela FIPE?
O cálculo da tabela FIPE é feito a partir da coleta de preços de carros, motos e motocicletas, caminhões e ônibus, sejam usados, novos e seminovos. No entanto, nem todos os veículos entram nessa estatística, pois há algumas variáveis importantes que são descartadas para não interferirem no objetivo da média feita.
Além disso, também são desconsiderados automóveis para vendas especiais e que:
são para revenda;
são para frotista;
são para o governo;
são blindados, personalizados com conversão de motor ou que são transformados;
são de fabricação própria ou marcas não reconhecidas no mercado;
são de importação independente ou usados para teste.
De que forma a Tabela FIPE impacta no seguro do meu automóvel?
A relação que o seguro tem com a tabela FIPE ocorre porque a indenização é paga considerando as referências de preços apresentados por ela. Isso significa dizer que o valor recebido por um veículo indenizado é baseado nos valores da tabela, mas em relação ao preço médio e não ao preço máximo.
Além disso, o mês de referência para o ressarcimento deverá ser o atual ao momento em que será pago o valor e não quando foi solicitado pelo condutor. E não é só isso que é levado em conta, mas também questões de valorização e desvalorização de acordo com o mercado.
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