De de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 800 mil pessoas cometem suicídio anualmente e essa é a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, atrás apenas de acidentes de trânsito.
São estatísticas assustadoras, porém, é um assunto pouco discutido, segundo a própria OMS.
A dúvida de muitas pessoas é: Como abordar alguém que tem pensamento suicidas?
Primeiramente, é preciso reconhecer que é uma conversa difícil e não um bate papo descontraído. Você ficará nervoso, é isso é muito normal.
Comece com o princípio de que o importante é ouvir, e não julgar.
Dicas importantes para esse momento:
Escolha um lugar calmo onde a pessoa sinta-se confortável;
Garanta que vocês dois terão tempo suficiente para conversar;
Se você disser a coisa errada, não entre em pânico; não seja duro demais consigo mesmo;
Foque na outra pessoa, faça contato visual, ponha o telefone de lado – dê sua atenção total à outra pessoa;
Seja paciente, podem ser necessárias várias tentativas até a pessoa estar pronta para se abrir;
Use perguntas abertas que precisam de respostas que sejam mais do que um sim ou um não;
Não sinta que precisa preencher todos os silêncios com conselhos e com palavras: às vezes a pessoa está tomando coragem para falar e precisa de um tempo;
Não interrompa ou ofereça uma solução para todos os problemas, o importante é ouvir;
Não empurre suas próprias ideias sobre como a pessoa deve estar se sentindo;
Verifique se a pessoa sabe onde e como obter ajuda profissional.
Organizações de saúde mental tentam acabar com o que dizem ser um mito comum: o de que conversar com as pessoas sobre suicídio vai incentivá-las a tirar suas próprias vidas.
De acordo com a organização australiana Beyond Blue, da ex-primeira-ministra Julia Gillard, ter a liberdade de conversar sobre o assunto pode ajudar a restaurar a esperança das pessoas que estão tendo pensamentos suicidas.
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